A fúria das bacantes

Ai que fome lancinante

Tenho nesta noite infinda

Não sei se posso ainda

Entregar-me à fúria das bacantes

Sinto como um lobo uivante

O cheiro das carnes indevidas

Não sei se posso ainda

Entregar-me à fúria das bacantes

Sinto um frio gélido na espinha

E um calor que me leva noite acima

Nesta vida tresloucada, não a minha

Mas a vida tresloucada dos amantes

Não sei se posso ainda

Entregar-me à fúria das bacantes.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 05/03/2012
Código do texto: T3536035
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