MEU DONO

Foste dono de minhas vontades
Em tua mão tanto tempo me tiveste
Deixei sonhos perdidos como se quisesse
Ser apenas tua. Eras a minha verdade.

Suspirava e gemia pelas ruas da cidade
No entanto tu negavas que pudesse
Algum sentimento no teu peito viesse
Por mim, entre luzes mortiças da tarde.

Perdi-me de querer e na tua magia
Joguei-me embaixo de desamores
Joguei fora meus sonhos e padecia.

Num rasgo aflorei da minha demência
E do fundo saí... Maria das dores
E vi, que teu amor não tem consciência.

Belém, 27/01/2011 – 16h50min
ANGEL

 

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 06/03/2012
Código do texto: T3539458
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