O poeta vazio

Minha cabeça é um deserto

Poeticamente vazio

Secou-se o poético rio

Não vejo viv'alma por perto

Minha alma também chora

Pela fonte que secou

Foi-se embora o meu amor

Pela pena que implora

Emudeceram as palavras

Sou uma mosca que encolheu

A uma primitiva larva

Mas desta primeva semente

Nasce um dom que é só meu

Escrever cada palavra que sente.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 10/03/2012
Código do texto: T3545855
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