ULTIMATO

Na estrada dos sonhos de ilusões
Perdeu-se entre meus versos
Nas entrelinhas do meu anverso
Ensangüentados de desilusões.

Não há nas minhas construções
Um ato insano de reverso
A despejar meu desejo imerso
No mar profundo das convicções.

E se eu voltar por estes lados
Sentimento no peito sentido
Vindo expor um verso alado.

Vindo tamborilar meio insensato
Neste único poema meio perdido
Não, não haverá um segundo ato.

Belém, 08/10/10 – 23h28
ANGEL


 
Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 11/03/2012
Código do texto: T3548340
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