Tédio

Olá poeta ! Como tem nascido seus sóis?

Uma noite sem a luz que alumia meu ser;

Os dias que passam sem girar girassóis;

Momentos de tédio, sem razão, sem sofrer!

Dias se arrastam sem atormentar mais,

Cobrem de névoa a alma antes do alvorecer.

Fui poeta, mas quem me dera ser herói:

O qual um dia alguém me fez crer.

Fui de letra a letra em cantos celestiais,

mas tão fria, não faz manhã, faz morrer,

esta palavra que no soneto o hiato mói.

Faz no sentimento indiferenças fatais,

Faz apagar o Sol, e o dia sempre correr,

O derradeiro verso à existência corrói.

Dianaluz
Enviado por Dianaluz em 22/01/2007
Reeditado em 24/01/2007
Código do texto: T355047
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