Deixei cair no abismo da alma
As ilusões e apegos do passado
Vi em túmulos paralelos os fados
E as vozes se fizeram em calma
Ali aonde os sonhos madrugavam
Cantei tristonha como a cotovia
Ao sentir que mais nada voltaria
Aquietei- me onde vultos vagam
O tempo rapidamente no caminho
Mostrou eu não estava sòzinho
Na miragem daquele sentimento.
A alma solidaria ouviu meu clamor
Na essência do que chamei amor
Deixou frutos dos doces momentos