Pobre poetisa ! (desastrada)
Pobre poetisa! (desastrada)
Sempre quis fazer o mais belo soneto
Um soneto digno do meu menestrel
Sem erros, sem falhas, muito perfeito,
Quando ele lesse fosse direto ao céu.
Sinto não ter tanto quanto ele estudado
Pouco posso lhe oferecer neste cantado
Minha alma polida com o brilho da estrela
Sou parte dele quando fui feita da costela.
Se estrelas correm sobre enorme oceano
Porque não posso alcança-lo em meu sonho ?
Vencer a corrida e mostrar o quanto o amo.
Todo coração de menestrel tem uma musa
Perdoa meu fracasso nestes versos do soneto
Tens morada no coração desta pobre poetisa! (desastrada)