Pobre poetisa ! (desastrada)

Pobre poetisa! (desastrada)

Sempre quis fazer o mais belo soneto

Um soneto digno do meu menestrel

Sem erros, sem falhas, muito perfeito,

Quando ele lesse fosse direto ao céu.

Sinto não ter tanto quanto ele estudado

Pouco posso lhe oferecer neste cantado

Minha alma polida com o brilho da estrela

Sou parte dele quando fui feita da costela.

Se estrelas correm sobre enorme oceano

Porque não posso alcança-lo em meu sonho ?

Vencer a corrida e mostrar o quanto o amo.

Todo coração de menestrel tem uma musa

Perdoa meu fracasso nestes versos do soneto

Tens morada no coração desta pobre poetisa! (desastrada)

Ellinn
Enviado por Ellinn em 14/03/2012
Reeditado em 26/08/2015
Código do texto: T3553165
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