O dia em que eu nasci

Nasci no dia dezoito de setembro

Como signo, nasci virginiano

Vou ficando maduro, vem o ano

Quarenta primaveras, eu me lembro

Expulso fui do ventre, vim chorando

Caí neste chão, desci degredado

Para expiar meus erros e pecados

Até que a dor se extinga, não sei quando

Sou da noite dos tempos, devedor

Devo mais do que eu penso, a Deus devendo

Pago cada centavo pela dor

Não há qualquer injusta lei divina

Só há bondade na vida, sofrendo

Ser feliz é de todos uma sina.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 16/03/2012
Reeditado em 16/03/2012
Código do texto: T3557852
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