Quarenta anos

Quarenta anos passados para trás

Eis-me agora diante do mistério:

O futuro, vislumbro todo sério

O passado, um brutal de muitos ais

O que era, passado, já não entra

Muitas páginas brancas e cinzentas

Navegando no meu rio das tormentas

Cheguei agora à casa dos quarenta

Se eu tivesse uma bola de cristal

Veria meu futuro numa esfera

Entre névoas de sonho liberal

Chegarei à velhice tão sincera?

Ou epitáfio do mundo do mortal?

Em todo caso, o tempo sempre espera.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 16/03/2012
Código do texto: T3557858
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