LINDA CIGANA

LINDA CIGANA

Tenho medo de amar, sou tão ternura...

Um coração sensível a toda prova,

mas o amor quando chega me renova.

Basta chegar com calma, com brandura.

Sou amoroso e manso, criatura.

Se você olhar bem, você me aprova.

Vou festejá-la com soneto ou trova...

No coração não tenho fechadura.

Ao seu menor sinal eu me derreto,

ajoelho aos seus pés, linda cigana!

E, assim, escravo seu, fiel, prometo

tratá-la, sempre, como soberana

e uma canção, alegre, no coreto

eu cantarei cada fim de semana.

Gilson Faustino Maia
Enviado por Gilson Faustino Maia em 20/03/2012
Código do texto: T3564486
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