MÁGOAS

Na luz da candeia refletida
Exponho sentida dor...Estática!
Vago, gélida... Na noite perdida
Na penumbra, meio apática.

Os anseios na manhã caída
Dedico minutos... sarcástica!
A entreter pedras polidas
A bater fria bombástica!

Na plácida fonte torturada
Largada sem nada ter feito
No barulho distante da pousada
Caí cravejada no meio do peito.

Perdi-me sem socorro, ou rito.
Apaguei-me fraca sem um grito.

Belém, 06/02/2011 – 17h46min
ANGEL




Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 23/03/2012
Código do texto: T3570404
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