Quando os medos batem-me à janela

Quando os medos batem-me à janela

E as incertezas da noite se avolumam

O amanhecer insiste não passar por ela

Pensamentos todos não se coadunam

Em torno do que há de bom, certo

E o som do silêncio vira tormento

Os fantasmas rondam muito perto

Esta é a hora é o correto momento

De fazer de tudo para isto amenizar

Então erguer os olhos aos céus e orar

Para Deus aliviar tamanho sofrimento

Que pode parecer pouco ou nada se contar

No calor do sol, na segurança do meio dia

Mas os medos voltam quando a noite reinicia

Antonio Fernando Ribeiro
Enviado por Antonio Fernando Ribeiro em 28/03/2012
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