O Vazio das vozes

Sinto um pleno vazio internamente

Escuto vozes, mais vozes lá fora

O vazio das vozes foi embora

As vozes pertencendo à minha mente

Escuto passos, vejo o vozerio

Do rio caudaloso das tormentas

Vejo o matiz das cores tão cinzentas

Escuto os pensamentos como um rio

A mente é calabouço do viver

Quem só pensa não vive o eternamente

O presente é, de todos, o por quê

A razão de vivermos para sempre

Somos massas e turbas descontentes

Descontentes de sermos quem não sente.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 03/04/2012
Código do texto: T3591902
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