Um instante de vida no meu quarto

Vejo-me só num átimo de tempo

Olhos ao meu redor – imagens paradas

Penso o que fazer, mas não faço nada

Surfo nos vagalhões do pensamento

O vento no meu rosto preguiçoso

É como furacão para os meus cílios

Minha face é jardim de muitos lírios

Cantada pelo vento do meu gozo

Não há prazer somente em companhia

O silêncio do quarto refrigera

Pensares e sentires dos meus dias

O templo do poeta: escrivaninha

Das letras dos seus sonhos e quimeras

Viver como Camões, só quem caminha.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 03/04/2012
Código do texto: T3591907
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.