Amor, doce amor.

Vem cheio de rumor.

Arrebata-te o sono,

Engana-te a consciência,

Tinge as faces de rubor.

Atesta-se como dono

Desde tua inocência.

Caprichoso que é

Toma tudo que se pensa.

E nele crido e ainda com fé

Promete-te sempre recompensa,

Mas traz de muito a sua dor.

Dor que mata, dilacera

E a suspirar se encerra:

Ah, como é doce esse amor.

(Poema antigo, setembro de 2007)

Vinicius de Andrade
Enviado por Vinicius de Andrade em 05/04/2012
Código do texto: T3595992
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