Amor, doce amor.
Vem cheio de rumor.
Arrebata-te o sono,
Engana-te a consciência,
Tinge as faces de rubor.
Atesta-se como dono
Desde tua inocência.
Caprichoso que é
Toma tudo que se pensa.
E nele crido e ainda com fé
Promete-te sempre recompensa,
Mas traz de muito a sua dor.
Dor que mata, dilacera
E a suspirar se encerra:
Ah, como é doce esse amor.
(Poema antigo, setembro de 2007)