Enigma - Versão 2

Qual espectador de mim mesmo,

Misturo amor, tristeza e alegria;

E por sentir-me assim, caminho a esmo,

Num inquietante labirinto a cada dia;

Sem nunca dar-me conta da verdade,

Nosso encontro me deu plena certeza,

De ter sido a esperança uma saudade,

Que usou como disfarce tua beleza;

Volta e meia rondando minha mente

As palavras constantes de meus versos

Colocam desalinho em minha escrita,

Sem terem ponto certo, indiferentes

Aos sonhos construídos na desdita,

Com frases e enigmas perversos!