A Cultura da Mediocridade

Nunca vivemos tempos tão tristonhos

Desta cultura infértil, midiática

Sem criatividade, sem temática

Foi embora a cultura dos meus sonhos

O Brasil não lê mais que quatro livros

Por ano, somos povo analfabeto

Sabemos menos que qualquer inseto

Somos, nas massas, menos atrativos

"Shows" da Realidade e seus "bastardos"

São mais bem sucedidos na TV

Que a cultura dos pobres, bravos bardos

Refrões de tantas músicas inférteis

São, pras massas, seu gozo, seu prazer

Nossa vida-poeta é morte certa.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 09/04/2012
Código do texto: T3602472
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