Pretexto
 
Que nada me fosse vil! E pecado
Ao firmamento! E eu seria um santo,
Que, no mundo, o meu pesado
Seria o meu provar de acalanto...
 
E de toda à vida, eu seria um manto
Ao destino, que se prega andado,
Mudo. E, qual razão teria um pranto?
E de qual amor seria meu curvado...
 
Por tudo é essencialmente puro!
E nada é de vão momento...
Nem adúltero, nem enlouquecido...
 
Por tudo o que é desgraça, impuro!
E canto, e disperso ao vento
Do meu santo mundo o ardor vivido...
 
(Poeta Dolandmay)



Dolandmay Walter
Enviado por Dolandmay Walter em 14/04/2012
Código do texto: T3612222
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