HERANÇA

Eu nada levarei quando eu me for,
O meu conhecimento é nulo – vão,
Pois apagar-se-á da mente então,
Os bons momentos, como os de dor...

Refiz minha conduta pra repor
E resgatar de novo a emoção,
De ver alguém sorrir de novo e não
Ferir como rapina – um condor...

Eu nada levarei o mundo além,
Me esquecerei de tudo... E eu fui quem?
Ah nada deixarei – talvez lembrança...

Eu quero bem viver enquanto posso,
Mas ficarei contente se um destroço
De saudade ficar como uma herança...


24 de março de 2012, 02h43min
Gonçalves Reis
Enviado por Gonçalves Reis em 15/04/2012
Código do texto: T3614436
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