AS ONDAS
Altas e medonhas, do bravio mar;
No oceano, no mundo, no arrebol!
O temor do homem, pela vida a singrar!
As vezes mergulhando num atol!
O desespero cruza com a paz,
Nesta: as ondas serenas;
Naquele, um vagalhão voraz;
Ambos aumentando as penas!
Do instante que se vai,
A lembrança que descai,
Do passado o envolvimento
Na cisma da existência
Se acirra a experiência,
Perdidas no esquecimento