O Parnaíba

Beirando a minha terra tem um rio,

De águas claras e praias prateadas

E foram tantas águas já remadas,

Em instantes de dores e de frio.

Rio, sangue de meu ser quente e sombrio,

Das saudades das vezes mergulhadas,

Nas lembranças das lendas encantadas,

Causadoras de sustos e arrepio.

Lídimo liame entre os trovadores,

Salmeando a saudade dos amores,

Na aridez da distância deste estio.

Lembro a cidade, flores em buquê,

Povo feliz, sorrindo a vida e que,

Beirando a minha terra tem um rio.

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 15/05/2012
Reeditado em 21/08/2023
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