Despedida.

p/ minha mulher Vera Rute.

Quando as pálpebras minhas já consadas,

No suspiro final definitivo,

Contemplarem-te o rosto pensativo,

Lágrimas verterão amarguradas.

São tantas as relíguias sãs guardadas,

Neste coração morto e redivivo,

Que mesmo o pensamento fugitivo,

Guardará para sempre emoldurada.

Quantas e quantas vezes minha amada,

Insônia, noite a dentro despertada,

Acalentei-te o sono com amor...

Cuida de meu descanso neste instante,

Abraça forte teu poeta errante,

Fecha-me s olhos quando a luz se for.

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 15/05/2012
Reeditado em 21/02/2016
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