TEU CANTO


Na cantiga expusestes tuas idas
De quereres a soar veladamente
Mas porque querer fazer sentida?
As dores que tão deveras sente?

Na toada faz - te pequeno ainda
E tão grande és verdadeiramente
Que não há em ti asa pendida
No teu ardor és tão fremente!

Embalaste com a tua cantoria
A alma que antes seca não floria
No alvoar de sonhos e ilusão.

A escrava deste alento e alforria
Era aquela que solitária morria
Por não ter um amor no coração.

Belém, 16/10/2011 – 23h39

ANGEL

Angela Pastana
Enviado por Angela Pastana em 16/05/2012
Código do texto: T3671631
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