MEUS AMIGOS
Volto agora no afã descomedido
Ao doce paraíso dos poetas.
Sou um grãozinho no areal perdido
Voltando às praias divinais, seletas.
Estou feliz! Bebê recém-nascido
Para uma vida de paixões secretas!
Pobre viageiro a soluçar transido
Em sofrimento e dores mais concretas.
Os percalços da vida, às vezes, loucos
Levam-me a desgostar, assim aos poucos,
Deste mundo de mágoas e arrelias.
Mas, os Amigos, poetas especiais,
Socorrem-me, erradicam os meus ais
No hospital trovador das poesias!!