SAUDADE
 



Oh! Dor que dilacera o coração,
quando gélida chega a madrugada.
Da cama seca estou desatinada,
maculada da angústia em solidão.
 
Pelo quarto caminho triste em vão...
Idas e vindas com meus pensamentos.
Ninguém para escutar os meus lamentos,
o pranto pela perda da paixão.
 
Nas lágrimas corridas noite e dia,
entre as paredes frias e desbotadas,
sou a figura da pérfida alegria.
 
Não há culpados, sequer houve maldade...
Cúmplices estiveram madrugadas,
do louco amor mantido na saudade.

  



Poema originalmente publicado em "Os quatro Sonetos", na página do amigo e poeta Jacó Filho, junto às obras dos queridos amigos KNZ, Aarão Filho e Jacó Filho. Eu que havia desistido de escrever, agradeço a honra de inserir mais um poema, junto aos maravilhosos Sonetos produzidos pelos grandes Poetas que são. Muito obrigada.

Elen Botelho Nunes
Enviado por Elen Botelho Nunes em 30/05/2012
Reeditado em 30/05/2012
Código do texto: T3697062
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