Sexto soneto (Liberdade)

Quanto já não vejo as cores do céu,

Acorrentado às terras frias cinzas,

Perdendo todas as minhas primícias,

Subjugado onde afinal sou réu

Aspiro, ainda que sob pressão

Das palavras ardidas de crueldade,

Tornando ali, monstros por rivalidade

Com aqueles de tão grande irmã opinião

Por aspirar ainda descontente,

Forte tornei este meu velho coração

A aprender a romper a tal corrente

Inquietude me faz bela asa,

Dando grandes forças à liberdade

De voar aos Sóis, a minha casa

Ariel Lira
Enviado por Ariel Lira em 02/06/2012
Código do texto: T3702302
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