Terra de Poeta

Vindouro tempo de saudade pouca

Que molhar-me-á os pés à neutra lama

Exalta as odes desta velha voz rouca

Que clama por pecado, sono e cama

Traga a mim teus loucos, vamos à Arouca

Terra vasta tal um poema de pijama

Terra esplêndida de infelicidade pouca

Meu peito, chora, pede e pouco clama

Onde há sempre cordas e cinzéis

Posto meu lápis, deito meus pincéis

Onde há saudade ao peito remoído

Deito pena em verso já comido

Paro ao vento, penso sorridente

Vindouro tempo, já chega, sou temente.

Lord Brainron

lordbyron
Enviado por lordbyron em 06/06/2012
Reeditado em 06/06/2012
Código do texto: T3709050
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