Soneto do meu motivo

No caminho da vida: as nuvens,

(Que como eu) não retêm onerosos bens.

Elas seguem o curso, o sopro do vento,

São habilidosas, evitam tormento...

No crepúsculo da vida, com pouca luz,

(Que comigo estão) vaga-lumes de cruz...

Alguns poucos amigos, nas torres de guarda,

Que vigiam... E deles, sou retaguarda...

Na morte da vida, fé e esperança,

(Que carrego no peito) desde criança.

E a ciência, numa coexistência.

E acima da vida, o terroso amor,

Que tem cor, nobreza e vicissitude,

Na plenitude da flor... Realeza...

Rascunho de Poeta
Enviado por Rascunho de Poeta em 07/02/2007
Código do texto: T372866
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