Na Despedida.

A Vida pode até ser boa, mas não eterna,

Um de nós partirá sem dúvidas primeiro,

Deixando por legado um vazio ao parceiro,

Seguido de uma angústia febril interna.

Sim, sou covarde nato, mas tenho alma terna,

Não quero pegar tal bonde por derradeiro,

Na frente irei com índole de aventureiro,

Com teu amor espelho e tua fé por lanterna.

Um dia em minha campa, na última morada,

Se tu fores rezar p'ra esta tez rancorosa,

Aos pés encontrarás a grama amarelada.

E ajoelhada à terra fria e umedecida,

Fique com toda paz e lágrimas saudosas,

Como os versos que não te pude dar em vida.

Um Piauiense Armengador de Versos
Enviado por Um Piauiense Armengador de Versos em 20/06/2012
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