TALVEZ... (soneto misto)
 
No ocaso do sonho que declina,
uma estrela surge insistente,
fagulha d’esperança que ilumina
o fundo da alma tão carente...
 
Clarão de ilusão que inda perdura
no coração silente que espera,
nas brumas da saudade se misturam
desejos infinitos de quimeras...
 
Talvez o amanhã me seja belo,
castelo encantado de princesa,
manhãs radiantes, benfazejas...
 
O mundo dá voltas e quem sabe
a ventania sopre a meu favor,

trazendo novamente teu amor...

(imagem do google)