(((TEU COLO)))


Qual menino ainda quer o mínimo
Em arfante afago teu me sinto ledo
Com desvelo afago você meu mimo
Nos momentos de querência quedo.

E no meu colo venusto em ardor
De tua boca cálida sinto fluir tremor
Rubra face minha arde esse calor
Ali, tão frágil dominado em torpor...

E em teu perdido olhar vejo renascer
A vida torna férreo o peito em cresta...
Revive em ti o flúmen da vida a correr.

Tuas cãs brilham meu olhar ao luar
Em teu enredo urdido faço a festa
Qual menino dorme cansado de voar...