POR DESTINO
Daquela vez amei do fundo d’alma
E nunca mais a vi, sumiu, sumi
Guardei o seu recato a sua calma
Guardou bem mais de mim, guardou pra si.
Fora por puro amor, não houve trauma
As vidas se seguiram por aí,
Mas temos o destino à própria palma
Por acaso nos vimos hoje aqui.
Trazia um rapagão à tiracolo
Um orgulho no olhar e intenso brilho
Ciúme fustigou-me, fui ao solo.
Porém ela abraçou-me e, c’um idílio
Suave disse: - vem eu lhe consolo;
Esse rapaz comigo... Éo nosso filho!