IMPUNIDADE

Não sei porque as flores são julgadas

E desconheço até mesmo o teor

Que faz o lírio a salvo ao despudor

Mesmo sorvendo-lhe a seiva estagnada

E se ele dorme na lama peçonhenta

Que lhe empresta a flor empedernida

É tão culpado expondo outras vidas

Qual o ciclone formado na tormenta

É triste ver a vil impenitência

Que faz do lírio um joio trapaceiro

Se aventurando entre flores sepulcrais

Enquanto aquela que lhe encanta o viveiro

A rosa certa dos Teus sonhos eternais

Prossegue pura no jardim da existência!!!

GILMA LAISA
Enviado por GILMA LAISA em 05/07/2012
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