LABIRINTO

Num confuso labirinto de portas fechadas

que não vou abrir, mas onde quero entrar,

quedo-me de pálpebras bem cerradas

e espero...Alguma entrada irei encontrar.

De tantas portas e passagens apertadas,

hesito, com receio de me desencontrar.

Tão rente estão as minhas asas cortadas,

que a esperança tenho receio de recobrar!...

Aquela esperança de voar para me reaver.

A esperança de suprir dores e carências.

Sonhar com um grande Amor p’ra reviver...

Labirinto. De mapa p’ra sair, nem aparências.

Já descerrei as pálpebras. Posso olhar e ver.

Portas fechadas...e as mesmas experiências!

HELENA BANDEIRA
Enviado por HELENA BANDEIRA em 11/02/2007
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