PRESSÁGIOS LUDOVICENSES
Nos agouros por que minha alma versa,
Só consigo sentir medo e tristeza,
Os sonhos revestidos de estranheza,
Nas vezes que São Luís vi submersa.
As águas fazem esta Atenas presa...
Calamidade plena, sem conversa...
Vem voando, como um tapete persa
O final desta capital francesa.
Não quero acreditar: apenas cismo...
Minha cidade está longe do abismo!
Assim defendo-me dos pesadelos.
Imergindo toda no seu batismo,
Nâo resistindo ao forte cataclismo...
Seus filhos queridos há de perdê-los.