PRESSÁGIOS LUDOVICENSES

Nos agouros por que minha alma versa,

Só consigo sentir medo e tristeza,

Os sonhos revestidos de estranheza,

Nas vezes que São Luís vi submersa.

As águas fazem esta Atenas presa...

Calamidade plena, sem conversa...

Vem voando, como um tapete persa

O final desta capital francesa.

Não quero acreditar: apenas cismo...

Minha cidade está longe do abismo!

Assim defendo-me dos pesadelos.

Imergindo toda no seu batismo,

Nâo resistindo ao forte cataclismo...

Seus filhos queridos há de perdê-los.

Claunísio Amorim Carvalho
Enviado por Claunísio Amorim Carvalho em 14/02/2007
Código do texto: T380991