DEVANEIOS
Há quanto tempo não olhas para o éter,
Há quanto teus olhos não fitam a imensidão;
Por que perdes o tempo sem te deteres
E extasiares ante a beleza da criação?
Olha quão célere passa o tempo que não se detém
Vem a galope de carona no vento que passa.
Não espera quem fica a olhar para o ontem,
Implacável produz marcas e se vai feito fumaça.
Aproveita, pois e contempla a beleza do espaço
Há mistérios ainda insondáveis além das alturas
O Criador compôs maravilhas por amor à suas criaturas
Faz do teu momento presente, desejo de eternidade
Deixa-te embriagar de encantamento e languor,
E beba em taça de ouro o néctar da mais pura felicidade.
J.Mercês
7/8/2012