Soneto do homem e a natureza
O homem destrói o meio ambiente
De certo envolvido na lenta fumaça
A cada dia escuro que passa
Prefere perdê-lo a plantar semente
As plantas, roças, folhas e flores
Sobreviventes por meio da sorte
Florestas que temem os gestos da morte
Já se decompõe suas diversas cores
O mundo sombrio de temor e ódio
A paz tão distante que não se encontra
Semblantes tristonhos por todos os lados
A fome a miséria de ponta a ponta
Tamanhas injustiças se encontram no pódio
Já não se contentam os rostos molhados.