Soneto do homem e a natureza

O homem destrói o meio ambiente

De certo envolvido na lenta fumaça

A cada dia escuro que passa

Prefere perdê-lo a plantar semente

As plantas, roças, folhas e flores

Sobreviventes por meio da sorte

Florestas que temem os gestos da morte

Já se decompõe suas diversas cores

O mundo sombrio de temor e ódio

A paz tão distante que não se encontra

Semblantes tristonhos por todos os lados

A fome a miséria de ponta a ponta

Tamanhas injustiças se encontram no pódio

Já não se contentam os rostos molhados.

Priscila Medeiros
Enviado por Priscila Medeiros em 08/08/2012
Reeditado em 14/06/2020
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