O silêncio

Permeio nas mentes obscuras de um amor perdido

Somando no mundo dos homens aprisionados

Indago a cabeça dos loucos que são esquecidos

Usufruo os olhos e os beijos enamorados

Percebo a melancolia dos entristecidos

Sou parte do medo diante homens armados

Inexisto no eco de gritos ouvidos

Uma figura certa de olhares temidos

Sou maior que a distância entre amores

Inacabado por ódio e por rumores

Único sou, porém me invadem

Sou, não mais sou se disser meu nome

Inspirado na boca que não come

Universo profundo nos que agora jazem

Priscila Medeiros
Enviado por Priscila Medeiros em 08/08/2012
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