O silêncio
Permeio nas mentes obscuras de um amor perdido
Somando no mundo dos homens aprisionados
Indago a cabeça dos loucos que são esquecidos
Usufruo os olhos e os beijos enamorados
Percebo a melancolia dos entristecidos
Sou parte do medo diante homens armados
Inexisto no eco de gritos ouvidos
Uma figura certa de olhares temidos
Sou maior que a distância entre amores
Inacabado por ódio e por rumores
Único sou, porém me invadem
Sou, não mais sou se disser meu nome
Inspirado na boca que não come
Universo profundo nos que agora jazem