Feixes de Luz

A brandura do sol que se inicia, traz a luz compatível com a suavidade

Abençoado sejam os momentos de amor, ainda que lacônicos

Procuramos em volta, o que deveríamos trabalhar em nossa cavidade

Para não nos tornamos reféns de espectros, para não ficarmos atônitos

Muito prazer sou aquele, que nos feixes solares projeta o sentir

Pois a abertura sentimental é sacra, e não permite ranhuras ou limites

Mas para dispor de tal magicidade, faz-se necessário o livre permitir

Dessa forma se confecciona o ato, e daí surgem os convites

Razão convida emoção, a brindarem o que se faz uno

Roubando o coração, tal qual o mais perito gatuno

Os céus em seus tons celestiais, testemunham em dia ou noite

O mimo que se faz presente, acalenta até os mais duros

Tirando a camada de pó, transformando em luminosidades os obscuros

E a chuva que porventura surgir, será solvente universal e não açoite

Leonardo Borges
Enviado por Leonardo Borges em 15/08/2012
Reeditado em 15/08/2012
Código do texto: T3831100
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