Um único verso...
 
Meus olhos se derramam na brancura
Da folha onde, com sofreguidão,
Tento escrever versos do coração,
Mas a dor me dita versos de tristura.
 
Dentre os escombros, não consigo ver
Nossos momentos tórridos de amor,
Veda-me o olho a angústia do dissabor,
Sega-me o peito a tristeza de te perder.
 
Insisto, mas é trêmula a minha mão,
O meu verso nasce pequeno e tristonho,
E tua voz ecoa, etérea, como em sonho...
 
...E tu, que não me levaste no coração,
Saibas que seguirei nesse embate bisonho,
Até compor-te, nem que um, verso risonho...
 
Aleki Zalex
Ago2012.

Imagem: Google
 
Dica Preciosa:
Visite a escrivaninha de Luiz Moraes e leia ‘Obra Prima’, magnífico soneto que inspirou ‘Um único verso...’  Estou certo de que você vai gostar.
Abraços...

Aleki Zalex
Enviado por Aleki Zalex em 18/08/2012
Código do texto: T3837434
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