A PRISÃO DO TODO


Quisera cavalgar em belos sonhos,
levitar liberdade em meu espaço,
ir além dos enigmas medonhos,
muito além do que penso, mas não faço.

Os caminhos que trilho são tristonhos,
suas distâncias ditam meu cansaço.
Os meus sonhos, sem siso e enfadonhos,
são iguais às visões de espelho baço!

Contradizendo as leis da liberdade,
eu caminho censuras, mas liberta
da prisão permanente da saudade.

Apenas o meu peito inda acoberta
a clausura da minha mocidade,
de sonhos e paixões sempre referta...



Ruth Gentil Sivieri
Enviado por Ruth Gentil Sivieri em 19/08/2012
Código do texto: T3838558
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