CALÚNIA

Escuta: Não te entregues assim a amargura,

Nem dês guarida a tanta dor e a tanto medo;

Antes de tudo atenta bem neste segredo

Que a vida nos oferta, eleva e transfigura!

Tudo transforma com a arte da brandura...

Com paciência a água vai batendo no rochedo,

E gota a gota deslizando no arvoredo,

Induz a terra a produzir nascente pura!

Ante a calúnia, que te assalta em amargo pranto,

Não revides... Espera apenas mais um tanto,

Pois que o tempo é bálsamo do coração!

Aprende da vida o conselho que ilumina:

Se anseias ver tu!alma em fonte cristalina,

Perdoa sempre em qualquer situação!

Nelson de Medeiros
Enviado por Nelson de Medeiros em 19/08/2012
Reeditado em 29/08/2019
Código do texto: T3838662
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