Sonetorto Vidragueiro

Sonetorto Vidragueiro

(à Carmen Silvia Presotto)

vidros.águas são vidráguas

parede teto de vidro

e os móveis flutuando

nesta casa onde vivo?

onde a telha não se.que[r].bra-

sa gelada de inverno

(que provém dos pingos.sons)

ecoando no meu teto...

ali.cerço o meu verso

no fundo da entrelinha

argamasso entreVerso

des-enrolo poesia

comuma costura teço

os retalhos diadia

[no papel parede sede vidraguada me sacia]

Amandija diRabel

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 27/08/2012
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