Deixei marcada a areia: sonhos, lutas...
Mostrei a face à treva sorrateira.
Também, àquele arbusto zero fruta.
Pisei salgada trilha; dores brutas;

Passei por porta estreita, mui astuta.
Nas mãos, levei verdade e uma esteira;
Nos pés, meus passos firmes, sem permutas,
Na voz, calma; na mente... boa trincheira...

No corpo marcas trago, ainda duras...
O sono é triste, vezes leve,dói;
Ainda penso: “são as portas tantas!...”

 A marca é firme; areia então fulgura...
No  encanto da luz  tudo se constrói
E a porta estreita medo não dá, é santa.

 

MVA
Enviado por MVA em 29/08/2012
Reeditado em 29/08/2012
Código do texto: T3855731
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