No coração de uma mulher.

De que me importa estas verdades,

Se já conheço tua mania de mentir,

Com belas palavras doces em iludir,

Nesta tua vida cheia de maldades.

Na tua caminhada só crueldade

A impor no corpo de tua amada

Que sem vida segue tua jornada

Fingi em versos falsa suavidade.

Não te esqueças das mãos de Talião

Recíproca aplicação da atrocidade

Que te impõe na vida a orfandade.

Sorverás o fel na taça da desilusão,

Cada gota com lavas da maldade

Sem mesmo ter o olhar da piedade.

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É preciso ir lá e ver toda verdade.

Pois que as atrocidades continuam

Com Penha e sem pena.

Enquanto vida tiver eu vou gritar, sou filho de uma mulher.

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Toninhobira
Enviado por Toninhobira em 29/08/2012
Código do texto: T3855962
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