Tonturas

As tonturas, do corpo meu, fatais

Fazem, do meu viver, um sofrimento

Eterno, mas vivido no momento

Em que digo: tontura nunca mais!!

Ao andar, como um bêbado, pareço

Desviando de pedras invisíveis

Não dá pra crer em obras tão incríveis

Criadas como pedra de tropeço

Desviando pra cá ou para lá

sou cometa, errabundo, solitário

Vagando como barco d'além mar

Preciso de um remédio pros meus ais

Mas escrevo, corrente, no diário

Tontura, tomo pílula demais!!

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 06/09/2012
Código do texto: T3868031
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.