A Fúria das Bacantes

Imagino uma Grécia tão distante

No passado, dourados tempos idos

De homens e guerreiros seduzidos

Mas vítimas da fúria das bacantes

Orfeu e sua lira tão soante

Cantava pela volta de sua Eurídice

Mas negava que outras possuíssem

Seu amor. Foi co'a fúria das bacantes

Trucidado em pedaços suplicantes

A cabeça de Orfeu continuou

Cantando, mas a fúria das bacantes

Nada puderam contra seu talante

O amor pelo amor pra sempre perdurou

Mais forte que tal fúria das bacantes.

Pedro Ernesto Prosa e Verso
Enviado por Pedro Ernesto Prosa e Verso em 08/09/2012
Código do texto: T3871217
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