Impiedade
À noite, não estou de todo só quando me deito,
dorme colada à minha mente a tua lembrança,
minh’alma tola ainda insiste em ter esperança,
e faz-me sentir teu calor no que foi nosso leito.
Queria deitar-me só, mas não há mesmo jeito,
não conseguiria eu imaginar ódio ou vingança,
nem mesmo sei por prós e contras na balança!
Vou pela vida, co’essa enorme dor no peito...
E anoiteço assim, abraçado à tua ausência,
tão presente, tão abrangente e tão dolorida,
que, muito embora fiel, faz-me a alma partida.
Amanheço e dou um bom dia à decadência
que tu cerziste, friamente, em minha vida,
com a linha grosseira de tua cruel inclemência...
Aleki Zalex
Ago2012.
Imagem: Google
À noite, não estou de todo só quando me deito,
dorme colada à minha mente a tua lembrança,
minh’alma tola ainda insiste em ter esperança,
e faz-me sentir teu calor no que foi nosso leito.
Queria deitar-me só, mas não há mesmo jeito,
não conseguiria eu imaginar ódio ou vingança,
nem mesmo sei por prós e contras na balança!
Vou pela vida, co’essa enorme dor no peito...
E anoiteço assim, abraçado à tua ausência,
tão presente, tão abrangente e tão dolorida,
que, muito embora fiel, faz-me a alma partida.
Amanheço e dou um bom dia à decadência
que tu cerziste, friamente, em minha vida,
com a linha grosseira de tua cruel inclemência...
Aleki Zalex
Ago2012.
Imagem: Google