ALARME
Alarme soou: caiu-te a morada!
Ó Malandro, tanto que te avisei!
Tu te meteste a querer ser o rei
Da cocada preta... agora queimada!
Quiseste ser bandido, ser Escada,
Ser Gordo ou Fernandinho. Mas tentei
Convencer-te a não ser fora da lei.
Tu preferiste entrar nessa parada!
Pobre do teu ventre que agora ronca.
Que não darias por leite porronca!
Rejeitaste Deus e o Livro, ó, Pequeno...
Essa vida de roubar, puxar tronca
de ferro ou de fumo só dá em bronca...
Ops! Cala-te! E segura o teu veneno!