Onírico

Pelos azuis pararelos ando sem destino

Fitando um olhar profundo no infinito

Persigo o vasto lume das estrelas

Fasto, varo longínquas fronteiras

As pedras quais piso conhecem meus passos

E a mente passeia por livres espaços

Dentro deste mundo é onde me externo

Crio, vivo e gozo deste universo

Afora este contexto o regalo é inatingível

O horizonte que vejo é sempre inalcançável

Mas tendo este pretexto meu sonho é possível

A gana de viver faz-me inesgotável

Meu espírito liberto faz-se permissível

Em ser feliz num mundo embora imaginário

"O louco são experimenta a tristeza quando surta a lucidez, pois percebe que infeliz é ser normal" (Beto Acioli)

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